quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Prancheta da Scuderia

Conforme noticiado nos principais veículos de comunicação do planeta, na última terça-feira o elenco da Scuderia Pepenotti realizou o treinamento derradeiro antes do InterECA.

O que se viu em quadra foi um time que joga por música. Apresentando variações táticas inéditas na história do futebol, jornalistas do mundo inteiro, desacreditados no que estavam presenciando, buscaram entender a maneira mágica como a esquadra conduz seus espetáculos e transforma uma simples partida de futebol na oitava arte.

Visando o prêmio Nobel, o jornalista dos canais ESPN, Paulo Vinícius Coelho (vulgo PVC), encarou o desafiou de entender aquilo que não pode ser entendido. Trancafiado em uma pequena sala e com uma alimentação baseada em café e bolachas de água e sal, após 48 horas de estudos ininterruptos o jornalista finalmente apresentou sua teoria para o funcionamento tático da equipe.

A prancheta da equipe pode ser vista a seguir, onde as áreas tracejadas delimitam o espaço de movimentação dos atletas e as setas indicam os sentidos dos passes:

Segundo PVC, o “Chester Mecânico” – nome dado pelo jornalista para a formação tática da equipe – apresenta como principal inovação o efeito hipnótico que a movimentação dos jogadores causa em seus adversários, que simplesmente paralisam e não conseguem jogar. “Análises de pós-jogos”, afirma PVC, “demonstram que após as derrotas, por algum motivo, os adversários começam a evitar comer frango. Algo que parece estar relacionado ao trauma da derrota”.

Questionada se tal descoberta poderia causar algum problema para a equipe, já que poderia ser copiada por outros times do certame, a assessoria do clube afirmou em nota que “essa possibilidade está fora de questão, já que o funcionamento do ‘Chester Mecânico’ está relacionado à estrutura do DNA dos jogadores”.

Após a revelação, PVC voltou a se fechar num quartinho para tentar entender outras jogadas da equipe, como o “V Voador”; o “Drible do Sabiá”, realizado pelo ala das canelas finas Felipe “Custela”; e o “Desarme em 7 segundos” característico de Caio “Sete Belo”.  
  

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